domingo, 4 de agosto de 2013

Por favor, uma resposta....


Quem me dera, Arquiteto de tudo que vejo, sinto e toco,
Parar de me perder em pensamentos insensatos.
Eu desconheço a causa, mas vivencio os fatos.
Desse transito louco quase sobrenatural
Que é o espaço entre dois abraços...
Eu queria saber discernir, a tragédia do acaso.
E entender, como transcorre a vida.
Se em determinada temporada semeio, corretamente rosa,
Nasce violeta.
Se sou fiel a minhas crenças e métodos,
Sou taxado de idiota.
Se permitir entrar, em minha janela o vento que sopra da rua...
Ele vem com poeira (e a poeira do meu interior já me basta no momento)
Eu sei que o coração é feito sala.
Entra agora, senta, e depois saia... Deixe a porta aberta, por favor.
O perfume da vida às vezes me afasta
Eu choro de alegria
E sorrio de medo.
Quem me dera Arquiteto...
Poder filtrar a dor de quem gosto,
E cravar em meu peito
Porque do meu jeito, eu dou conta.
Em troca de um sorriso alheio
(eu me sinto tão bem)
E na solidão de mim mesmo
Eu percebo
Que afinal, em algum momento dessa história.
Terei um final feliz...
Ou apenas um final.
E terminar é sempre uma boa opção.
Ou não...
Não sei...

2 comentários: