quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Não se preocupe... nada vai dar certo mesmo.

Não se preocupe! (nada vai dar certo)


Tu sujaste o pé com merda, no primeiro Momento de tua liberdade!
É verdade meu caro! Nada vai dar certo
Por mais patuás, mandingas e objetos
A sorte vai te evitar, mas na verdade
Sorte não é nada além da
Bem aventurada competência coitando a oportunidade.
E numa etérea concepção de possibilidade
Deixamos de abraçar o destino graças
Ao sentimentalismo babaca
Tipo propaganda de sucrilhos.
Mas não se preocupe! Nada vai dar certo!
Nem nessa lírica porca dos meus versos
Eu espero muito do futuro
Mente aberta e coração duro
São as mais prováveis soluções
Mas e aí? Onde fica o mistério?
Aquela mágica gostosa de viver sem saber o amanhã?
Dane-se! Nada vai dar certo
E já está implícito no simples fato da gravidade virar o lado da manteiga pro chão
De a fila ao lado ser mais rápida
De o cartão travar no caixa.
Nada vai dar certo.
Entre o início e o fim da tua capacidade respiratória
Alternando entre a Glória e a Solidão
Pra cada desencanto um profundo suspiro
Abastecendo de ar o pulmão
Recobrando a força de vontade
Pra seguir em frente, sem direção
Um chute na porta, um murro na cara
Um grito bem alto, um choro seguro
Vai transformando teu reino
Democracia pra opressão
E molda, meu caro o teu viés
Limpa a merda dos pés
Enxuga o rosto cansado
E bola pra frente, sem dó.
A vida sempre dá nó
E cabe a você desatar
Não adianta rezar,
Nem mandar torpedo pro 33333
Ainda chega a tua vez
E o mundo há de ser melhor
(mas não se preocupe, nada vai dar certo.)


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