Contudo, meu coração carrega,
Entre cada fibra muscular
Um pouco de tristeza.
Assim como toda flor, carrega a beleza
Que outrora chegava a minhas retinas,
Pelo “teu” brilhar...
Teus dedos brancos, lindos, a tocar
A louça da caneca de café recém-passado...
Era sempre feriado,
Quando eu podia te abraçar...
No limite entre a vitória e a derrota
Entre o escudo e a espada
Mora a renúncia, vizinha silenciosa da gritante idolatria
Eu já gritei tudo o que queria... E enfim,
Aprendi a cantar
A viver na espera do sonho, entre a noite e o dia.
E em cada traço de caneta, uma poesia Inteira.
Pra lembrar teu paladar...
Teu gosto em cada dia que desfruto
Teu cheiro em cada flor que encontrar...
Você está no mundo que me cerca
E no aperto que aperta
Meu coração, petrificado.
e vai sangrar...
Thiago
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