Repetidamente
na memória, o trajeto de meu dedo indicador passeando em configuração de
carinho, da tua bochecha ao queixo pequeno marca cada vez mais a linha que
define a necessidade de sentir o co2 emitido pela sua respiração com mais
constância.
Se
outrora, contentava-me em te encontrar esporadicamente, atualmente não é bem
assim. Vamos aos fatos: Você é linda, e
poetas muito melhores que eu, com certeza te presentearam com lindas analogias
(desconfio que músicas de grande fama sejam dedicadas a você, mas não vejo como
arguir os autores porque dois são da Inglaterra e os outros dois já morreram).
Você
me conhece. Sabe do meu gosto pessoal. Dos paladares que distanciam minha euforia
desse mundo tão controvertido. Sabe de algumas manias e preferências e tenho
certeza de que entende minha predileção por palavras mais sinceras, cotidianas.
Então, se permitir, deixa explicar do meu jeito.
Em
um café amargo demais, você é a colher de açúcar adicional. Tem sabor de
bolinho de chuva que deu certo. Nota azul no boletim do terceiro bimestre no
final de novembro.
É
roupa que cabe bem e combina. É sentir a
brisa da rodovia dentro de um carro velho em um dia de calor. Você é o abraço
da chegada.
É
como achar dinheiro sem dono no chão. Como a posição certa no travesseiro
garantindo uma boa noite de sono. É aquela cerveja gelada que a gente nem sabia
que tinha no fundo da geladeira. Você é
um dia de folga, feriado prolongado. É consciência tranquila.
É
um copo gelado de água depois que comemos um brigadeiro gigante e a sede
aperta. É a rima certa, no momento
certo.
É
um show de rock , uma roda de amigos e o orgulho dos pais.
Você
é tudo o que mais gosto, somado, quem sabe até mais...
E
te trazendo pro universo de tudo que gosto , quero que entenda.
Se
ainda não fizeram da maneira correta, para, fica por aqui, que dessa vez vai
ser totalmente diferente.
Abraços...
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